Temperamento e relacionamento social
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Temperamento e relacionamento social
Temperamento e relacionamento social
Cada criança tem um temperamento muito próprio, que se evidencia desde cedo. A forma de se relacionar com os outros também é algo que começa desde pequena.
Temperamento
O temperamento e a personalidade da criança começam a desenvolver-se e a manifestar-se por volta dos dez meses de idade.
Há crianças que sorriem para todas as pessoas, conhecidas e desconhecidas, "conversam" e brincam com todos. Outras, são muito tímidas. Não sorriem nem interagem com ninguém que não conheçam muito bem.
Algumas, são tão timidas e envergonhadas que até se escondem, literalmente, atrás das saias da mãe quando confrontadas com estranhos. Umas são nervosas, outras mais descontraídas.
Costuma-se entender que a timidez ou a natural sociabilidade é uma mera questão de temperamento. Porém, não é totalmente assim. Com isto pretende-se dizer que a capacidade e facilidade de interagir com os demais é algo que também depende da experiência pelo que, com a prática, uma criança tímida pode, progressivamente e com o tempo, tornar-se um pouco mais sociável.
Relacionamento com os pais
A relação que se estabelece entre pais e filhos é sem duvida, muito forte. Aos nove meses, a intensa relação que existe entre pais e filhos já é bastante visivel, em especial com a mãe.
Há algo que faz parte da estreita ligação entre mãe e filho: a chamada “ansiedade da separação”. A ansiedade da separação é uma reação que se verifica a partir dos 6/8 meses de idade e atinge o seu auge por volta dos 18 meses. Em regra, desvanece-se perto dos três anos. Pode, porém, voltar a surgir mais tarde, na altura de ir para a escola.
A ansiedade da separação consiste, tal como o próprio nome indica, em reações de profunda tristeza e angústia quando a criança tem de se separar da mãe, com quem tem uma relação privilegiada. Associada a esta ansiedade está o medo face a pessoas estranhas ou de pessoas com as quais o convívio é raro.
Apesar de ser normal nos bebês, este comportamento é algo que gera grandes preocupações aos pais. Para tentar minimizar essas situações, os pais podem tomar várias atitudes:
- Habituar a criança, desde cedo, ao convívio com várias pessoas, para além do circulo familiar.
- Quando tomarem a decisão de colocar o bebê em uma escolinha ou aos cuidados de uma outra pessoa, os pais devem passar alguns momentos por dia, durante a primeira semana e, progressivamente, ir diminuindo a frequência e o tempo das visitas para que o bebê vá habituando a ficar sozinho. Esta seria a atitude desejável, se bem que, compreensivelmente, seja bastante dificil de por em prática, pois a maioria dos horários de trabalho não o permite.
- Se for contratada uma babysitter para ficar com o bebê em casa, seria desejável que a mãe ficasse com ambos, nos primeiros dias, durante algum tempo, para que o bebê se habitue e a transição seja menos difícil.
- Deixar a criança com o seu objeto favorito, como um brinquedo, pois isso ajudá-lo-á a sentir-se mais seguro.
A criança pode, também, demonstrar alguma agressividade com os seus pais. Apesar de parecer estranho, a violência é, porém, algo relativamente normal entre os doze e os vinte e quatro meses, pois essa é a única forma que a criança conhece de demonstrar o seu desagrado.
Relacionamento com os outros
Apesar das capacidades sociais dos bebês se começarem a desenvolver desde cedo, ainda que possam observar e aproximar-se de outras crianças, não se costumam relacionar entre si até aos 24 meses.
Normalmente, só a partir dessa idade é que tentam encetar um qualquer tipo de relação. Mas é importante que a criança se habitue a contatar desde cedo com outras crianças, pois isso permitir-lhe-á desenvolver as suas capacidades sociais e de integração num grupo.
No entanto, é também natural que as crianças, não obstante não se relacionarem de forma muito estreita, possam demonstrar alguma agressividade para com outras crianças. A violência entre crianças é algo relativamente normal entre os doze e os vinte e quatro meses.
As relações dos bebês com as demais pessoas que não crianças nem os seu pais, depende muito se foram habituados ou não ao relacionamento com outros.
Se a criança for tímida, não se deve obrigá-la a relacionar-se com quem não quer. Deve-se permitir que ela se vá habituando progressivamente, pois com o tempo vai ganhando confiança em si e nos outros.
Cada criança tem um temperamento muito próprio, que se evidencia desde cedo. A forma de se relacionar com os outros também é algo que começa desde pequena.
Temperamento
O temperamento e a personalidade da criança começam a desenvolver-se e a manifestar-se por volta dos dez meses de idade.
Há crianças que sorriem para todas as pessoas, conhecidas e desconhecidas, "conversam" e brincam com todos. Outras, são muito tímidas. Não sorriem nem interagem com ninguém que não conheçam muito bem.
Algumas, são tão timidas e envergonhadas que até se escondem, literalmente, atrás das saias da mãe quando confrontadas com estranhos. Umas são nervosas, outras mais descontraídas.
Costuma-se entender que a timidez ou a natural sociabilidade é uma mera questão de temperamento. Porém, não é totalmente assim. Com isto pretende-se dizer que a capacidade e facilidade de interagir com os demais é algo que também depende da experiência pelo que, com a prática, uma criança tímida pode, progressivamente e com o tempo, tornar-se um pouco mais sociável.
Relacionamento com os pais
A relação que se estabelece entre pais e filhos é sem duvida, muito forte. Aos nove meses, a intensa relação que existe entre pais e filhos já é bastante visivel, em especial com a mãe.
Há algo que faz parte da estreita ligação entre mãe e filho: a chamada “ansiedade da separação”. A ansiedade da separação é uma reação que se verifica a partir dos 6/8 meses de idade e atinge o seu auge por volta dos 18 meses. Em regra, desvanece-se perto dos três anos. Pode, porém, voltar a surgir mais tarde, na altura de ir para a escola.
A ansiedade da separação consiste, tal como o próprio nome indica, em reações de profunda tristeza e angústia quando a criança tem de se separar da mãe, com quem tem uma relação privilegiada. Associada a esta ansiedade está o medo face a pessoas estranhas ou de pessoas com as quais o convívio é raro.
Apesar de ser normal nos bebês, este comportamento é algo que gera grandes preocupações aos pais. Para tentar minimizar essas situações, os pais podem tomar várias atitudes:
- Habituar a criança, desde cedo, ao convívio com várias pessoas, para além do circulo familiar.
- Quando tomarem a decisão de colocar o bebê em uma escolinha ou aos cuidados de uma outra pessoa, os pais devem passar alguns momentos por dia, durante a primeira semana e, progressivamente, ir diminuindo a frequência e o tempo das visitas para que o bebê vá habituando a ficar sozinho. Esta seria a atitude desejável, se bem que, compreensivelmente, seja bastante dificil de por em prática, pois a maioria dos horários de trabalho não o permite.
- Se for contratada uma babysitter para ficar com o bebê em casa, seria desejável que a mãe ficasse com ambos, nos primeiros dias, durante algum tempo, para que o bebê se habitue e a transição seja menos difícil.
- Deixar a criança com o seu objeto favorito, como um brinquedo, pois isso ajudá-lo-á a sentir-se mais seguro.
A criança pode, também, demonstrar alguma agressividade com os seus pais. Apesar de parecer estranho, a violência é, porém, algo relativamente normal entre os doze e os vinte e quatro meses, pois essa é a única forma que a criança conhece de demonstrar o seu desagrado.
Relacionamento com os outros
Apesar das capacidades sociais dos bebês se começarem a desenvolver desde cedo, ainda que possam observar e aproximar-se de outras crianças, não se costumam relacionar entre si até aos 24 meses.
Normalmente, só a partir dessa idade é que tentam encetar um qualquer tipo de relação. Mas é importante que a criança se habitue a contatar desde cedo com outras crianças, pois isso permitir-lhe-á desenvolver as suas capacidades sociais e de integração num grupo.
No entanto, é também natural que as crianças, não obstante não se relacionarem de forma muito estreita, possam demonstrar alguma agressividade para com outras crianças. A violência entre crianças é algo relativamente normal entre os doze e os vinte e quatro meses.
As relações dos bebês com as demais pessoas que não crianças nem os seu pais, depende muito se foram habituados ou não ao relacionamento com outros.
Se a criança for tímida, não se deve obrigá-la a relacionar-se com quem não quer. Deve-se permitir que ela se vá habituando progressivamente, pois com o tempo vai ganhando confiança em si e nos outros.
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